O América Locomotiva anunciou nesta, quinta-feira (01), Ítalo Mingoni como seu General Manager. Mingoni está no Locomotiva desde 2010, ficando fora do plantel apenas em 2014, quando jogou pelo Brasilia V8 e sagrou-se campeão do I Campeonato Candango. Como jogador do Locomotiva, foi campeão do III Desafio do Triângulo Mineiro de Futebol Americano (2011) e do Campeonato Mineiro de Futebol Americano (2012 e 2016). Atualmente, Mingoni é Coordenador da linha ofensiva do Locomotiva.
Segundo o General Manager, seu trabalho, em um primeiro momento, será buscar informações com os colaboradores sobre como otimizar os processos existentes e outros que são necessários. O GM não quis adiantar nenhuma novidade, mas afirmou estar “trabalhando com várias frentes e tem muita coisa legal por vir. Nem tudo é novidade, mas os resultados é o que importam.”
Confiram uma breve entrevista com o novo general manager do América Locomotiva.
1. Conte uma pouco da sua história no Locomotiva.
Estava rolando o meu feed numa rede social em 2009 e surgiu uma imagem sobre uma seletiva para jogar futebol americano em Belo Horizonte. Achei estranho, mas como sou curioso, fui ver no que dava. Tinha assistido um jogo de futebol americano na minha vida, não tinha ideia de como o esporte funcionava e ainda sim, estava lá. Passei no teste e comecei a treinar com a equipe … a partir daí, fui de cabeça. A minha dedicação me levou a 4 anos depois ser convocado para a seleção brasileira.
Sempre tentei contribuir também com o extra campo da associação. Fui diretor de marketing da equipe por dois anos consecutivos onde liderei projetos diversos. Além disso, procurei também me capacitar para ser um técnico e capacitar novos atletas. A minha vontade em aprender cada vez mais me tornou também a maior referência de linha ofensiva no Brasil.
2. Você continuará treinando a OL?
Nesta pós temporada, intensificarei todos os meus esforços para desenvolver os processos que o meu novo cargo demanda para a equipe. Linha Ofensiva é a minha paixão dentro do futebol americano. Continuarei buscando e compartilhando conhecimento sobre o setor, não pretendo deixar de ser uma referência. Temos outros técnicos do mesmo setor na equipe tão capacitados quanto eu, mas continuarei a dar os meus pitacos no desenvolvimento dos atletas.
3. Como surgiu a proposta para você se tornar GM?
Muitos me conhecem pelo meu desempenho técnico e tático no futebol americano, entretanto, venho me especializando na área de gestão esportiva. Há tempos venho sugerindo algumas mudanças ou instalações de processos administrativos dentro da instituição para otimizar a gestão. Com essas sugestões, a diretoria percebeu que estávamos muito bem alinhados sobre o futuro da instituição e viram a necessidade de alguém para executar esses processos. Foi daí que surgiu o convite. Fiquei muito feliz e sei que será um grande desafio.
4. Nos EUA o GM tem um papel fundamental para a formação de um elenco, mas no FABR essa é uma posição não muito popular. Qual a importância do GM e como será sua atuação nessa nova função?
O General Manager é o chefe de executivo dentro de campo. Comparado ao futebol (soccer), seria um diretor de futebol. Trabalha diretamente com a comissão técnica e a diretoria do clube para instalar e otimizar processos de desenvolvimento atlético, buscando a melhor performance para a equipe.
Ele também é uma peça fundamental na instalação de uma cultura forte e vencedora. Para isso, tenta captar novos recursos humanos para a equipe, sejam eles técnicos, atletas ou staffs. Também é seu papel desenvolver esses novos recursos. Em resumo, o GM cria processos para desenvolver a instituição em todos os seus aspectos, sejam eles técnicos (Campo) ou administrativos (Office), sempre pensando na melhor performance.
No América Locomotiva já existem bons processos que precisam ser otimizados. O meu principal papel hoje é buscar informações com os colaboradores sobre como otimizar esses processos e outros que são necessários serem instalados, de acordo com a opinião deles. Outros já serão definidos de forma mais vertical, entretanto, sempre visando a melhora de performance. Já estou trabalhando com várias frentes e tem muita coisa legal por vir. Nem tudo é novidade, mas os resultados é o que importam.